príncipes do cangaço

príncipes do cangaço
com o Jessier Quirino, grande poeta do nordeste

quinta-feira, 10 de março de 2011

Lampião Falou: Eu não sei porque cheguei Mas sei tudo quanto fiz Maltratei fui maltratado Não fui bom, não fui feliz Não fiz tudo quanto falam Não sou o que o povo diz Qual o bom entre vocês? De vocês, qual o direito? Onde esta o homem bom? Qual o homem de respeito? De cabo a rabo na vida Não tem um homem perfeito } bis Aos 28 de julho Eu passei por outro lado Foi no ano 38 Dizem que fui baleado E falam noutra versão Que eu fui envenenado Sergipe, Fazenda Angico Meus crimes se terminaram O criminoso era eu E os santinhos me mataram Um lampião se apagou Outros lampiões ficaram } bis O cangaço continua De gravata e jaquetão Sem usar chapéu de couro Sem bacamarte na mão E matando muito mais Tá cheio de lampião E matando muito mais Tá assim de lampião E matando muito mais Na cidade e no sertão E matando muito mais Tá sobrando Lampião. (Luiz Gonzaga)

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